poemática quântica - algures no quanta das ideias - poema inédito

catarina sofia
poemática quântica - algures no quanta das ideias - poema inédito

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poemário quântico é a coletânea vibracional de poemas canalizados por vozes em trânsito poemas em frequência colapsada e uma antologia poética dos estados alterados de consciência entre o tempo e o tudo

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- algures no quanta das ideias -

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co(existe)m realidades à espera de palheiros

e observadores intensos portadores de agulha saída da casca 

tensos o suficiente(mente) atentos e capazes de dar alento de forma

prudente ainda que fugazes eloquentes e capazes 

de energizar vibrações 

lançar tendências vibratórias nos quanta-mementos e emanar intentos

tensos de bélicas gincanas e borboletas falidas

fauna sem pesticida que dá lugar a bestas-poetas

os pecadores da salvação original em estilo última ceia vêm vestir

bailar humanos fazer refletir nas ilhas e mares  portugueses afins

o português voou navegou cruzou fez amigos casou

teve tretas birras caretas sem vezes concretas perdeu

a vez divorciou foi ao mar que abanou nas ondas pobre rico fez e se fez

curadoria cimeira atlântica

o que vens aqui fazer?

indústrias criativas deixar ecoar

com estes colares laranja recebemos nosso pai orador ancestral traz o verbo atlântico vamos conjugar vamos nutrir da energia fundadora beber  

e com estas indústrias criativas de rebuçados versos fios colares tecidos

por lares espalhar a ilha da madeira deixar encantar que a missão é dar

a planta à palmatória e quiçá contar outra história 

pesada sem igual apenas para de ligeireza diferente sustentar

a in(certa) certeza da verdade mentira fado obstinada

outrora prevista por sensitiva artista essa sonhada conquista no pesadelo de gaia

um adormecer sem desconto e talvez um acordar sem tirar nem por

previsões de eras passadas em missão 

aquela missão

a transatlântica de pessoa de paradeiro febril

uma máxima poética uma ode à alma civilizacional

antologia de devaneios poéticos inspirados em portugal na lusofonia nos tempos dos

descobrimentos no desbravar do oceano atlântico em busca de novas terras e em todas

as eras de todos os espaços e tempos em que o arquétipo do consciente coletivo se faz

vibrar  o campo tridimensional muda sem se esquivar para nas narrativas atuais

desencadear flores em hortência em malmequeres

contingências e cascatas singulares pertenças

cortesias autênticas ausências bonanças (des)trancadas de tal àrvore tamanha

e a falta de lenha no pesadelo que canta o hino ao quanta de tranças

no bailinho do agora

curado por catarina 

sofia como resposta a chamamento

trans-geracional meta.verso no regresso

ao futuro dos tempos e espaços 

entre e por entre o aquém e o para-além consciente (in)visível

coletivo atlântico

informar mensagem lançar à mercê de afortunados

que receitas (ar)riscadas são sem riscas

porque o risco que de arisca arrisca em acreditar nas ideias criar

o parto fazer cumprir o risco é o portal para o exterior da caixa

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poema inédito autoria coletivo ni . na  

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ni . na

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